PESQUISA DA RCO APONTA PRINCIPAIS ERROS DE OPERAÇÃO EM CENTRAIS DE CONCRETO E SILOS DE ARMAZENAMENTO DE CIMENTO E AGREGADOS

23 de julho de 2015.
A RCO, fabricante
nacional de centrais dosadoras, silos verticais e horizontais de concreto,
acaba de fechar uma primeira fase do Serviço Ampliado Direcionado (SAD), seu
programa de pós venda. Com a iniciativa, 99 clientes foram visitados até o
final de abril desse ano, totalizando 108 plantas. Nos locais, equipamentos
como centrais de concreto, silos de armazenamento e sistemas de transporte
foram detalhadamente avaliados. 

Outra ação envolveu a entrevista pessoal com os
responsáveis pelas empresas e com os técnicos especializados. Do total de
empresas, 65% são concreteiras e 30% são companhias fabricantes de pneus. Os 5%
restantes pertencem aos setores alimentício e de cosméticos. “As visitas
serviram para realizar um levantamento dos problemas técnicos enfrentados em
campo e como eles podem ser endereçados pela nossa área de engenharia”, explica Luis Zulli, Gestor de atendimento ao cliente (SAD). De acordo com ele, as visitas
são a base do banco de dados que a empresa já criou e que vai mapear os
principais pontos de atenção nos equipamentos operados com a marca RCO. “Na
verdade, a base de dados vai funcionar como um índice de como as centrais de
concreto, silos e sistemas de transporte operam”, complementa. “Nossa ideia é
criar um índice de referência para o setor e criar um roteiro de resolução de
problemas para os casos onde as máquinas não têm sido adequadamente operadas”,
complementa.

Luis Zulli também lista o
plano de ações elaborado pela RCO para atender as demandas de campo observadas
na pesquisa. “A partir de agora devemos levantar os pontos mais críticos
apresentados por nossos clientes e implementar um plano de ação com o objetivo
de suprir as falhas apresentadas – nesse caso, estimulando receita e venda de
novos produtos”, explica. Além disso, as novas medidas envolvem o planejamento
para a criação do chamado Kit Emergencial: serão três tipos diferentes de kits
com planilhas e recursos que auxiliam os próprios proprietários na hora de
fazer a manutenção preventiva dos equipamentos já instalados.
De acordo com Zulli,
a experiência da RCO em campo mostra que vários pontos de operação devem ser
observados pelos operadores de centrais de concreto. Entre as recomendações
gerais, ele cita a atenção para a falta
de manutenção em filtros de cartuchos. Segundo o especialista, a limpeza deve
ser feita de acordo com o manual do equipamento e, se for o caso, deve-se
substituir os cartuchos.
Outro ponto é a manutenção
e limpeza na válvula de subpressão, assim como o controle da lubrificação dos
mancais, que nunca podem ficar sem esse processo. No caso das válvulas, a
atenção deve ser concentrada no excesso de umidade, principalmente na válvula
da balança de cimento, o que pode ocasionar o travamento do dispositivo.
O entupimento dos dutos
pneumáticos de acionamento dos aeradores é outro problema comum na operação
incorreta de centrais de concreto, assim como o desalinhamento da correia dos
transportadores. Já o travamento em roletes, igualmente comum, precisa de uma
ação imediata: substituir os dispositivos deficientes e fazer a análise
posterior dos mesmos para entender as razões do problema.
Uma ocorrência comum,
não diretamente relacionada às centrais, mas que as afeta acontece quando o
operador da pá-carregadeira que abastece a balança de agregados faz uma manobra
indevida. “O problema ocorre quando a roda da máquina toca a  estrutura das centrais, o que pode levar à desregulagem
das células de carga que fazem parte da balança”, detalha.
No caso específico
dos silos, Zulli chama a atenção para a ausência de limpeza em filtros e
válvulas. “A manutenção preventiva evita esse problema”, argumenta.

O que se observar em cada componente da central
de concreto

Silos: limpeza e
verificação geral mensal de filtros e válvula de subpressão.
Aeradores: verificação semanal
de todo sistema pneumático (dutos) e checando se o ar comprimido está sendo
suficiente para aciona-los.
Compressor de ar: semanalmente abrir e
esgotar a agua que se acumula internamente.
Parafusos e porcas: reaperto em toda a
estrutura semestralmente.
Válvula da balança de
cimento
:
limpeza mensalmente, pois devido à umidade existente no local pode ocorrer a
formação de uma crosta dura de cimento. Essa ocorrência dificulta o acionamento
da válvula, ou seja, o processo de abrir e fechar.
Fundada em 1991, na
cidade de Tambaú/SP, a RCO é uma empresa 100% brasileira focada em soluções e
qualidade para quem produz, gerando maior eficiência nos processos industriais.
Possui duas unidades fabris, que juntas somam aproximadamente 15 mil m², além
de uma área para futura expansão, de 50 mil m², ambas localizadas em Tambaú.
Atende ao segmento da
construção civil com as centrais de concreto e silos de armazenagem e ao
segmento de pneus, automobilístico e industrial geral, fornecendo sistemas de
transportadores e logística, equipamentos especiais, caldeiraria e serviços de
usinagem em geral.
Com um perfil ousado
e inovador a empresa foi fundada por Roque Carlos de Oliveira e é dirigida
atualmente pelos filhos, Carlos Donizetti de Oliveira e Roque Carlos de
Oliveira Junior, que mantiveram o perfil visionário do pai.
Foto 1 – Central Dosadora RCO.
Foto 2 – Silos Aparafusados RCO.
Crédito: Divulgação.
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