SEGMENTO DE GROUND HANDLING ESPERA CRESCER 3,4% EM 2015

12 de fevereiro de 2015.
Mesmo em um ano com expectativas de crescimento econômico tão
baixas, o segmento de ground handling projeta uma expansão de 3,4% nos
negócios. A projeção é da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de
Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), entidade que reúne as principais
empresas do setor. Em termos de geração de emprego, as notícias também são boas
com 1.400 novos postos de trabalho e um aumento de 4,6% nos empregos diretos.
No fim do ano passado, o setor contava com pouco mais de 30 mil trabalhadores diretos.
“A expectativa anunciada pelo do Banco Central para o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) é baixíssimo, 0,03%, mas mesmo assim as Esatas, como
são chamadas as empresas auxiliares de transporte aéreo, estão contratando e
vão registrar um crescimento em 2015”, disse Ricardo Aparecido Miguel,
presidente da Abesata.
Segundo ele, a aviação comercial brasileira não para de
expandir porque tem demanda e as Esatas seguem no mesmo ritmo, mas gerando mais
empregos já que o trabalho, por natureza, utiliza um volume grande de mão de
obra. “O
poder de penetração do transporte aéreo, atingindo várias camadas da sociedade
brasileira, visto atualmente, é mérito de iniciativas dos setores público e
privado. E a economia de escala propiciada pela Esata é inegável. E perde quem
não quer enxergar isso”, completa o executivo.



As
chamadas Esatas (Empresas de  Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo)
estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização
de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de
bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência  e serviços
comerciais.  Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário
Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano
passado.



Ao
todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte
está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de
Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se
concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas
regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais
como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de
carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre
outros. 
Foto: Aeronave atendida por uma Esata no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Crédito: Divulgação.
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

ESPECIALISTA LANÇA LIVRO SOBRE MANDATO COM GESTÃO INTELIGENTE

O especialista em administração pública e consultor em gestão pública, Charles Vinicius acaba de lançar …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn