22 de janeiro de 2016.
Pesquisa de Emprego
no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada pela Fecomércio SP
revela que o setor de vestuário, calçados e tecidos foi o que mais demitiu no
comércio varejista de Campinas no período de novembro de 2014 a novembro de
2015, resultando em menos 2.522 postos de trabalho. O segmento de materiais de
construção e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram os
piores resultados neste período. O setor de material de construção teve saldo
negativo de 1.185 postos de trabalho e, lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos
com 1.005 vagas a menos no mercado. Já o setor que apresentou melhor resultado
foi o de farmácias e perfumarias, com saldo positivo de 273 vagas geradas no
comércio.
no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada pela Fecomércio SP
revela que o setor de vestuário, calçados e tecidos foi o que mais demitiu no
comércio varejista de Campinas no período de novembro de 2014 a novembro de
2015, resultando em menos 2.522 postos de trabalho. O segmento de materiais de
construção e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram os
piores resultados neste período. O setor de material de construção teve saldo
negativo de 1.185 postos de trabalho e, lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos
com 1.005 vagas a menos no mercado. Já o setor que apresentou melhor resultado
foi o de farmácias e perfumarias, com saldo positivo de 273 vagas geradas no
comércio.
De acordo com o
levantamento da Fecomércio SP, o número de postos de trabalho formal no
comércio registrou queda de 3,4% no período de novembro de 2014 a novembro de
2015, o que resultou na eliminação de 7.084 vagas. Com isso, o estoque de
trabalhadores atingiu 204.346. De janeiro a novembro de 2015 o recuo foi de
2,7%, resultado da perda de 5.743 postos de emprego no ano.
levantamento da Fecomércio SP, o número de postos de trabalho formal no
comércio registrou queda de 3,4% no período de novembro de 2014 a novembro de
2015, o que resultou na eliminação de 7.084 vagas. Com isso, o estoque de
trabalhadores atingiu 204.346. De janeiro a novembro de 2015 o recuo foi de
2,7%, resultado da perda de 5.743 postos de emprego no ano.
Para a presidente do
SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, o saldo negativo é preocupante e
resultado de um cenário econômico instável, com juros altos, aumento da
inflação, aumento de custos e a incapacidade de investimentos. “Com a queda nas
vendas e aumento dos custos para manter a empresa, o empresário varejista
demite. Isso é preocupante, pois um desempregado a mais na sociedade é um
consumidor a menos, que compra menos”, afirma. As vendas no comércio de
Campinas caíram 16% no período de janeiro a outubro de 2015 em comparação com o
mesmo período de 2014.
SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, o saldo negativo é preocupante e
resultado de um cenário econômico instável, com juros altos, aumento da
inflação, aumento de custos e a incapacidade de investimentos. “Com a queda nas
vendas e aumento dos custos para manter a empresa, o empresário varejista
demite. Isso é preocupante, pois um desempregado a mais na sociedade é um
consumidor a menos, que compra menos”, afirma. As vendas no comércio de
Campinas caíram 16% no período de janeiro a outubro de 2015 em comparação com o
mesmo período de 2014.
Na avaliação de Sanae
determinados setores do comércio foram mais impactados devido à resistência das
famílias brasileiras em consumir bens duráveis e se endividarem diante de um
cenário econômico tão instável. “Os consumidores estão gastando apenas com
produtos e itens essenciais. Isso pode ser visto nos números: o setor de
farmácias e perfumarias manteve o saldo de emprego positivo, assim como o de
supermercados que registrou menos demissão em relação aos outros segmentos”,
disse.
determinados setores do comércio foram mais impactados devido à resistência das
famílias brasileiras em consumir bens duráveis e se endividarem diante de um
cenário econômico tão instável. “Os consumidores estão gastando apenas com
produtos e itens essenciais. Isso pode ser visto nos números: o setor de
farmácias e perfumarias manteve o saldo de emprego positivo, assim como o de
supermercados que registrou menos demissão em relação aos outros segmentos”,
disse.
Bens duráveis como
eletrônicos, eletrodomésticos, além de automóveis e autopeças estão sendo
deixados de lado. Mesmo por que, nos últimos anos, com incentivos do governo,
houve grande consumo por produtos de linha branca, automóveis zero quilômetro e
imóveis, fazendo com que esses setores vendam menos e comecem a demitir.
eletrônicos, eletrodomésticos, além de automóveis e autopeças estão sendo
deixados de lado. Mesmo por que, nos últimos anos, com incentivos do governo,
houve grande consumo por produtos de linha branca, automóveis zero quilômetro e
imóveis, fazendo com que esses setores vendam menos e comecem a demitir.
A expectativa para
este ano é que as demissões continuem, aumentando ainda mais o saldo negativo
dos postos de trabalho, principalmente pela resistência das famílias de buscar
financiamentos ou compras com pagamentos a longo prazo.
este ano é que as demissões continuem, aumentando ainda mais o saldo negativo
dos postos de trabalho, principalmente pela resistência das famílias de buscar
financiamentos ou compras com pagamentos a longo prazo.
Em novembro, o
comércio varejista do Estado de São Paulo abriu 13.682 novas vagas de emprego
formal, consequência de 86.113 admissões contra 72.431 desligamentos, o que
resultou em um estoque total de 2,14 milhões de trabalhadores. Apesar do dado
positivo visto em novembro, mês que concentra a geração de empregos temporários
para o Natal, esse foi o pior desempenho para o período desde 2007. Além disso,
no acumulado dos últimos 12 meses, o varejo fechou 55,6 mil postos de trabalho,
o que representa uma queda de 2,5% no estoque de trabalhadores em relação a
novembro de 2014. É a primeira vez desde 2008 que esse saldo fica negativo no
período.
comércio varejista do Estado de São Paulo abriu 13.682 novas vagas de emprego
formal, consequência de 86.113 admissões contra 72.431 desligamentos, o que
resultou em um estoque total de 2,14 milhões de trabalhadores. Apesar do dado
positivo visto em novembro, mês que concentra a geração de empregos temporários
para o Natal, esse foi o pior desempenho para o período desde 2007. Além disso,
no acumulado dos últimos 12 meses, o varejo fechou 55,6 mil postos de trabalho,
o que representa uma queda de 2,5% no estoque de trabalhadores em relação a
novembro de 2014. É a primeira vez desde 2008 que esse saldo fica negativo no
período.
Ao avaliar o mercado
de trabalho de janeiro a novembro, o cenário também foi negativo. Foram
perdidas 48.260 vagas, representando um decréscimo de 2,2% do estoque de
trabalhadores.
de trabalho de janeiro a novembro, o cenário também foi negativo. Foram
perdidas 48.260 vagas, representando um decréscimo de 2,2% do estoque de
trabalhadores.
Das nove atividades
analisadas, sete registraram redução do estoque de empregados em novembro, se
comparado com o mesmo período de 2014. Destaques para os setores de
concessionárias de veículos (-7,8%) e lojas de vestuário, tecido e calçados
(-6,7%). Por outro lado, apenas os segmentos de farmácias e perfumarias (2,5%)
e supermercados (0,9%) registraram aumento da ocupação formal.
analisadas, sete registraram redução do estoque de empregados em novembro, se
comparado com o mesmo período de 2014. Destaques para os setores de
concessionárias de veículos (-7,8%) e lojas de vestuário, tecido e calçados
(-6,7%). Por outro lado, apenas os segmentos de farmácias e perfumarias (2,5%)
e supermercados (0,9%) registraram aumento da ocupação formal.
Fotos 1 e 2 – Comércio de Campinas.
Crédito: Adriano Rosa.