SUSTENTABILIDADE É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

14 de maio de 2016.
“Ou mudamos, ou perdemos rentabilidade e
mercado”. A frase é do produtor de cafés especiais para exportação, Marcelo
Montanari, que só vê continuidade no negócio do café para quem conseguir aliar
três princípios: econômico, ambiental e social. Para ele, o tratamento do solo
de maneira mais sustentável é um dos pilares para alavancar a produtividade.
Marcelo descende de quatro gerações de produtores de café e gerencia, há dez
anos, 190 hectares cultivados com 17 tipos de cafés especiais para exportação
na região de Patrocínio (MG).

Nos últimos dois anos
ele adotou a prática de incorporar ao manejo aplicações de um composto orgânico
que combina fontes de carbono orgânico, enzimas e algas marinhas. Inicialmente
usou em pequenas áreas comparativas e hoje aplica em mais de 90% das lavouras.
Mesmo com condições climáticas desfavoráveis, o produtor vem obtendo uma média
acima de 20% de produtividade, maturação mais uniforme dos grãos, melhor
qualidade da bebida e redução de 30% do volume total de defensivos. Ele também
deixou de usar os agrotóxicos das categorias 1A, 1B e 2 (de maior classificação
toxicológica segunda a Organização Mundial da Saúde).

Com seis títulos de
certificações e creditações, 90% da produção de Marcelo Montanari no Cerrado
Mineiro é exportada para países da Europa, Ásia e Oceania. “Esses clientes vem
na fazenda conhecer a qualidade do café e o sistema de produção antes de fazer
a compra, então é fundamental adotarmos boas práticas e tecnologias
sustentáveis. São novos tempos”, avalia. 
E tempos bem diferentes da época do bisavô (que veio da Itália para
zonas cafeeiras no interior de SP), do avô que produziu no Sul de Minas e do
pai que foi desbravador de novas fronteiras agrícolas no Paraná.  Marcelo pondera que hoje o mercado ficou mais
competitivo e exigente nos aspectos ambientais. Essa nova tecnologia, segundo
ele, atende a necessidade de mudanças no atual sistema de produção. “Embora eu
já adotasse adubo orgânico e biomassa, não estava conseguindo resultados
significativos, o que ocorreu após a adoção dessa nova tecnologia”, comenta
Marcelo. 
O complexo orgânico
Vitasoil, incorporado aos manejos feitos pelo produtor, foi responsável por
revigorar o solo e estimular a presença de micro-organismos benéficos. “Como
solos saudáveis favorecem  o enraizamento
das plantas e a absorção de nutrientes, o reflexo na produtividade e qualidade
é imediato, decorrente do aumento na reciclagem da matéria orgânica, na
saturação de bases e no pH, além de melhor capacidade de retenção de água,
aeração e menor compactação do solo”, explica o engenheiro agrônomo Rafael
Albuquerque, da Alta-Brasil, distribuidora do Vitasoil no país.
Foto 1 – Produtor de cafés especiais para exportação, Marcelo Montanari.
Foto 2 – Solo 1 – solo compactado, antes do manejo.

Foto 3 – Solo 2 – aspecto mais aerado do solo após o manejo.

Foto 4 – Café – área de produção Patrocínio/MG.
Crédito: Divulgação.

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