AUSTRALIANOS DISCUTEM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO DURANTE EXPEDIÇÃO PELA AMAZÔNIA

05 de fevereiro de 2016.
Um grupo com 55
australianos desembarca em Manaus rumo a um hotel flutuante, onde fica por uma
semana. Até aí a história se repete todo verão pelos encantos e atrativos do
Brasil para os turistas. No entanto essa ‘caravana’ tem um objetivo que a
difere das demais: discutir inovação e possíveis investimentos, em um cenário
que foge totalmente das tradicionais salas de reuniões: a Amazônia Brasileira.
A expedição é uma
iniciativa do movimento ‘The Unstoppables’ liderado pelo economista brasileiro
Júlio De Laffitte, que deixou o Brasil aos 20 anos e hoje, aos 47, é um dos
principais nomes da esfera empresarial da Austrália como fundador e CEO da JDL
Strategies, empresa que acumula um volume de negócios de US$ 3 bilhões e tem
faturamento anual de US$ 240 milhões.
Nomeado para presidir
o Conselho Empresarial Austrália-Brasil, associação criada em maio de 2015 para
promover o comércio e o investimento entre os dois países, De Laffitte escolheu
a Amazônia Brasileira para realizar a sua segunda expedição de mentes empreendedoras.
A viagem inaugural ocorreu na Antárctica, a bordo do navio quebra-gelo Sea
Adventurer, e o resultado foi impressionante: geração de 98 novos negócios, US$
15 milhões de investimentos e outros US$ 32 milhões em patrocínios.
“The Unstoppables é
um movimento por meio do qual as pessoas que podem criar o futuro se unem com
aquelas que podem orientar e investir. Aqueles com grandes habilidades
gerenciais e de liderança podem trabalhar com o criador e o investidor para
apontar o caminho. Não se trata de um grupo de multimilionários, são pessoas
que querem empreender, buscando antecipar o que está por vir”, explica De
Laffitte.
É praticando esse
conceito de colaboração, que os australianos estão vivenciando a Amazônia
Brasileira. Entre as tradicionais atividades exploradas pelos turistas, como a
pesca de piranhas (espécie de peixe que habita a América do Sul) e o passeio
pelo encontro das águas, o grupo discute legado. 
O legado deles para o mundo é
a honestidade nos negócios, a seriedade e o compromisso com os parceiros.
“Todos que aqui estão têm a vontade de fazer grandes coisas acontecerem, mas
mais do que isso, deixar um legado forte. Uma herança de compromisso com o
desenvolvimento sustentável da Austrália e do restante do planeta”, reforça o
brasileiro que tem como missão ensinar as pessoas a chegarem primeiro ao
futuro. E explica. “Imagine se você pudesse voltar 20 anos e estar plenamente
consciente da tecnologia móvel, Google, Apple. O que você faria? Imagine saber
que as oportunidades estavam a caminho. Você iria se posicionar melhor neste
mercado. Agora pense nisso, cerca de 30% dos postos de trabalho em 2030 não
existem hoje. Eu acredito que é preciso uma mente empreendedora de olhar para
um problema e não só resolvê-lo, mas ganhar dinheiro no processo. Isso
significa mais empregos, mais oportunidades e retorno aos acionistas. Isso é
chegar primeiro ao futuro”, diz.
Ao ser questionado
por que Antárctica e agora a Amazônia para a realização da expedição, De
Laffitte afirma que é necessário fazer com que as pessoas possam ver e lembrar
o quão bonito é o nosso planeta e perceber o que estamos perdendo. Estamos
destruindo tudo lentamente.  “Assim,
novos modelos de negócios precisam surgir; e eu sinceramente acredito que eles
serão ainda mais rentáveis, e não apenas para as empresas, mas para a
comunidade, para o país, para o mundo. É certo de  que as pessoas voltam dessas viagens com
ideias, conexões, novas amizades e acesso a fundos de investimento para começar
a implementar o futuro”, explica.
Quanto à
possibilidade de negócios e projetos gerados a partir da expedição para o
Brasil, o economista se mostra imensamente otimista. “Assim como os resultados
da Antárctica, os números do encontro na Amazônia vão surpreender. As
possibilidades são inúmeras, com investimentos que irão favorecer tanto a
Austrália quanto o Brasil”, afirma
Nascido em uma
família brasileira de destaque com uma rica herança de negócios, Júlio De
Laffitte foi aprendendo os princípios da criação de riqueza quando a maioria
das crianças da sua idade ainda estavam aprendendo a andar de bicicleta.
Mudou-se para Austrália em 1988, sem nenhum conhecimento da cultura empresarial
do país, contatos de negócios e sem capital inicial. No prazo de sete anos, o
brasileiro construiu interesses comerciais substanciais e conquistou um
patrimônio invejável.
Pouco tempo depois,
ele concebeu o modelo de negócios exclusivo para JDL Strategies, ao identificar
a necessidade por uma empresa que pudesse oferecer planejamento financeiro na
íntegra. Ele é agora um dos planejadores de investimento mais procurados da
Austrália, a atração principal do Perth Money Show durante três anos
consecutivos. Com seu estilo dinâmico, sua visão inovadora sobre o
investimento, e sua paixão por desmistificar os princípios da criação de
riqueza, ele tem sido chamado de “a resposta da Austrália para
Inteligência Financeira”.
Foto 1 – Grupo de 55 australianos realiza expedição pela Amazônia.
Foto 2 – Economista brasileiro Júlio De Laffitte.
Crédito: Divulgação.

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