Panorama de Negócios
30 de setembro de 2015.
A Lei da Empresa Limpaconhecida como Lei Anticorrupção é tema principal do evento “Diálogo sobre
Prevenção e Combate à Corrupção” que acontece nesta quinta feira (01/10), das
8h30 às 11h30, no Sesc Campinas, que fica na Rua Dom José I, no bairro Bonfim,
em Campinas. O evento promovido pelo SindiVarejista em parceria com Instituto
Ethos e com apoio da Informática dos
Municípios Associados (IMA) e Sebrae,
tem por objetivo debater a Lei da Empresa Limpa que entrou em vigor no ano
passado e que cria sanções para pessoas jurídicas em caso de corrupção. O
evento é gratuito e as empresas, agentes sociais e cidadãos que quiserem
participar podem se inscrever pelo e-mail www.sindivarejistacampinas.org.br ou pelo telefone (19) 3775-5560.
Uma pesquisa encomendada pelo
Instituto Ethos, em 2014, apontou que
apenas um terço das pequenas e médias empresas já haviam adotado alguma ação
para se adequar à Lei Anticorrupção. Segundo a pesquisa, das 300 companhias
consultadas, 32,4% mudaram algum procedimento interno por conta da nova lei,
4,1% não souberam responder e 63,5% declaram não ter tomado nenhuma medida
nova. Os dados foram coletados em entrevistas por telefone, na sua maioria com
empresas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Instituto Ethos, em 2014, apontou que
apenas um terço das pequenas e médias empresas já haviam adotado alguma ação
para se adequar à Lei Anticorrupção. Segundo a pesquisa, das 300 companhias
consultadas, 32,4% mudaram algum procedimento interno por conta da nova lei,
4,1% não souberam responder e 63,5% declaram não ter tomado nenhuma medida
nova. Os dados foram coletados em entrevistas por telefone, na sua maioria com
empresas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Entre as ações tomadas
pelas empresas que declaram ter iniciado a adaptação, destaca-se que quase 80%
investiram em processos de diligência e fiscalização dos fornecedores ou em
soluções de tecnologia e 75% informaram já ter realizado treinamentos para a
equipe.
pelas empresas que declaram ter iniciado a adaptação, destaca-se que quase 80%
investiram em processos de diligência e fiscalização dos fornecedores ou em
soluções de tecnologia e 75% informaram já ter realizado treinamentos para a
equipe.
A pesquisa aponta também
que 40% das empresas entrevistadas acreditam que o ambiente de negócios no
Brasil irá sofrer mudanças positivas, tais como transparência no desempenho das
empresas e aumento na confiança dos investidores internacionais, além da
penalização de infratores.
que 40% das empresas entrevistadas acreditam que o ambiente de negócios no
Brasil irá sofrer mudanças positivas, tais como transparência no desempenho das
empresas e aumento na confiança dos investidores internacionais, além da
penalização de infratores.
A Presidente do
SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, disse que a ideia é colocar em discussão
o tema que tem sido cada vez mais frequente envolvendo casos de corrupção na
Petrobras e de empreiteiras no país. “Muitas empresas acham que a corrupção é
algo que ocorre somente na esfera política, mas atitudes corriqueiras do dia a
dia, podem comprometer a imagem da empresa. É preciso entender que a mudança de
atitude em relação à integridade e corrupção começa com nós mesmos, com os
funcionários e todos que fazem parte da sociedade”, disse.
SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, disse que a ideia é colocar em discussão
o tema que tem sido cada vez mais frequente envolvendo casos de corrupção na
Petrobras e de empreiteiras no país. “Muitas empresas acham que a corrupção é
algo que ocorre somente na esfera política, mas atitudes corriqueiras do dia a
dia, podem comprometer a imagem da empresa. É preciso entender que a mudança de
atitude em relação à integridade e corrupção começa com nós mesmos, com os
funcionários e todos que fazem parte da sociedade”, disse.
Sanae Saito avalia também
que o diálogo com as empresas é necessário, principalmente, para as pequenas e
médias empresas que não estão preparadas e até desconhecem a lei anticorrupção.
“Essas empresas de pequeno e médio porte não sabem como implantar ações para
prevenir atitudes consideradas corruptas e que podem comprometer a imagem da
empresa e de sua liderança”, afirma.
que o diálogo com as empresas é necessário, principalmente, para as pequenas e
médias empresas que não estão preparadas e até desconhecem a lei anticorrupção.
“Essas empresas de pequeno e médio porte não sabem como implantar ações para
prevenir atitudes consideradas corruptas e que podem comprometer a imagem da
empresa e de sua liderança”, afirma.
O Instituto Ethos é
referência na área de responsabilidade social e sustentabilidade e durante o
evento vai apresentar o “Guia Temático: Integridade, Prevenção e Combate à
Corrupção”. Esta é uma ferramenta com métricas que auxiliam as empresas a
avaliarem o desempenho e a metas atingidas em medidas relacionadas à
integridade e combate à corrupção. O Sebrae também fará uma participação no evento abordando o tema
com as pequenas e médias empresas.
referência na área de responsabilidade social e sustentabilidade e durante o
evento vai apresentar o “Guia Temático: Integridade, Prevenção e Combate à
Corrupção”. Esta é uma ferramenta com métricas que auxiliam as empresas a
avaliarem o desempenho e a metas atingidas em medidas relacionadas à
integridade e combate à corrupção. O Sebrae também fará uma participação no evento abordando o tema
com as pequenas e médias empresas.
Foto: Presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.
Crédito: Divulgação.
