COLUNA DA PROFESSORA ROSA PERRELLA

15 de outubro de 2014.
A Importância do
SER nas Competências Pessoais
Rosa Perrella
Nesta semana, quero comentar o texto
de Beatriz C.R.H. de Campos, sobre competências pessoais.
Há artigos surgindo sobre uma
complementação de competências no que concerne à necessidade de desenvolvimento
pessoal. Considera-se agora que o perfil pessoal está relacionado ao caráter e
traços de personalidade, como fatores complementares ao perfil de competências.
Muitas vezes esquecemos quem nos ensinou, o que nos ensinou, mas lembramos
sempre como somos tratados por determinada pessoa. A imagem positiva ou
negativa logo transparece quando lembramos das pessoas que temos oportunidade
de conhecer ou conviver.

Não importa qual o cargo que estamos ocupando, pode-se não ter poder algum, mas
o maior respeito está direcionado para as pessoas que possuem o perfil mais
humano e que independe do grau de conhecimento técnico e de sua posição na
empresa.

Destaca-se como perfil pessoal, os indivíduos que possuem sensibilidade,
empatia, respeito, humildade, altruísmo, denotam felicidade, é extremoso, terno
e oportuno. É mais comum encontrar estas qualidades nas pessoas que possuem um
grau de maturidade maior, dependendo também da sua cultura e região.

Mas independente desses fatores, o que existe em comum na nossa realidade
brasileira é a apreciação de pessoas com este perfil. Mesmo que não seja
estimulado diretamente a adquirir estas características, as pessoas valorizam e
reconhecem as pessoas que possuem atitudes desta forma. É interessante analisar
que é bastante confuso até as pessoas se darem conta do porque as pessoas com
este perfil são apreciadas e demonstram felicidade. Sabem por quê? Está
inserido em nosso contexto, pelo capitalismo, que o importante é “ter”, gerando
maior status e apreciação ao êxito do “quanto tem” e o “que tem”. Geralmente
procuramos nos envolver selecionando pelo o que a pessoa tem, descartando já
inicialmente se a pessoa não nos trás benefícios de status. Enquanto pensamos
somente em “ter”, esquecemos do “ser”. O “ter“ é uma conseqüência do “ser”.

Há diferença também nas pessoas que possuem estas atitudes para serem
apreciadas, com interesse de um status e as que por questão de realização
pessoal são naturalmente “SER H AFETO”. O que podemos entender por este
conceito:

Sensibilidade – são as pessoas capazes de se comover, se emocionar.

Empatia – colocar-se no
lugar do outro, sentir suas reais necessidades, saber o que ele quer ouvir e
possibilitar que se sinta entendido nos momentos difíceis ou de conquistas
relevantes.

Respeito – mostrar
consideração, admirar, considerar importante a pessoa que convive.

Humildade –  
simples, modesta e singela.

Altruísta – amor
desinteressado, desprendimento de si para acatar o outro.

Felizes – 
satisfeitos, que irradia prosperidade e contemplação.

Extremoso – carinhoso e
afetuoso.

Terno – inclinado à amizade,
a consideração.

Oportuno-  que vem a
tempo, a propósito, é favorável, apropriado aos momentos convenientes.

Todo nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos, aprendemos o que nos
sensibiliza, o que conseguimos internalizar através da experimentação e
vivência dos fatos.
Podemos nos tornar SER H AFETO na busca do eu, questionando em momentos
oportunos os motivos pelo qual deixei de apoiar, gratificar ou respeitar o
outro.


Aproveite oportunidades e perceba o quanto nos tornamos gratificados e felizes,
com maior autorrealização, através destas competências pessoais desenvolvidas e
a prática das mesmas.
Disponha-se a desenvolver suas habilidades pessoais, tentando superar a si
mesmo. Este é o maior desafio, podendo fazer de você um modelo a ser
multiplicado entre outros. Atente-se ao seu desenvolvimento pessoal e de seus
colaboradores.

Lembre-se:

As pessoas gostam do toque humano, de
segurar a mão, receber um abraço afetuoso ou até de um simples olhar amigo.
Gostam de se sentir acolhidas, inseridas no grupo e importantes no contexto da
convivência.
Você faz suas escolhas e dependendo do que você escolher, o somatório do todo,
é o resultado de sua imagem aos outros. As suas escolhas fazem você! Precisamos
nos aprimorar como pessoas e gerar oportunidades para isso.

Conclui-se que as competências pessoais precisam ser amplificadas para um
melhor desempenho e complementação das competências organizacionais. De nada
adianta ser pró-ativo, ter capacidade de organização, analisar e solucionar
problemas, tomar decisões, enfim, todas as competências desejadas para a
empresa alcançar seus objetivos, se não houver a atitude mais humana e as
relações pessoais não ser o foco primordial do autodesenvolvimento. Todos nós
podemos alcançar novas metas.

E você? Está disposto a aceitar este desafio?
Sabe-se que aprende, quem da chance e percebe que sempre tem muito a aprender,
é um processo contínuo e interminável, que faz parte incessantemente para nosso
crescimento e autorrealização.
Texto Adaptado – Rosa Maria Perrella
Rosa Perrella é consultora em gestão de pessoas,
coaching organizacional, palestrante e professora nos cursos de Pós Graduação
em Administração na IBE FGV Campinas, e na graduação em Administração de RH na
PUC Campinas. Especialista em gestão de lideranças e desenvolvimento de
equipes.  Mestranda em Educação, formada em Administração, com  MBA
em Desenvolvimento Humano de Gestores pela IBE-FGV Campinas, Pós-graduação em
Gestão Estratégica de Negócios, Psicologia Transpessoal, Marketing Empresarial,
Gestão de Pessoas e Negociação Avançada.Diretora da Spin Soluções Estratégicas
de Negócios www.rosaperrella.com.br
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