16 de outubro de 2014.
2014, um ano de más
notícias?
notícias?
Renata Rosa
Hoje fiz uma entrevista com um
economista para saber as perspectivas para 2015, levando em conta o cenário
político atual. As respostas não foram nada animadoras. Para o professor de
Economia da IBE-FGV, Múcio Zacharias, todas as previsões apontam para um começo
de ano muito complicado. A inflação não dará trégua, os juros podem voltar a
subir ainda este ano e a crise de escassez de água e energia devem inflar ainda
mais os preços, sem contar no aumento da taxa cambial. Ele me disse que
tudo remete a muita cautela. “A palavra de ordem é segurança”, afirmou.
economista para saber as perspectivas para 2015, levando em conta o cenário
político atual. As respostas não foram nada animadoras. Para o professor de
Economia da IBE-FGV, Múcio Zacharias, todas as previsões apontam para um começo
de ano muito complicado. A inflação não dará trégua, os juros podem voltar a
subir ainda este ano e a crise de escassez de água e energia devem inflar ainda
mais os preços, sem contar no aumento da taxa cambial. Ele me disse que
tudo remete a muita cautela. “A palavra de ordem é segurança”, afirmou.
Segurança, na verdade, é uma palavra
que tem caído no desuso. O que temos visto é insegurança por toda a parte.
Insegurança na política, no mercado, na economia, na sociedade, em casa, no
trabalho e por toda a parte. E esse círculo vicioso vai aumentando cada vez
mais, levando consigo os resquícios de estabilidade no Brasil.
que tem caído no desuso. O que temos visto é insegurança por toda a parte.
Insegurança na política, no mercado, na economia, na sociedade, em casa, no
trabalho e por toda a parte. E esse círculo vicioso vai aumentando cada vez
mais, levando consigo os resquícios de estabilidade no Brasil.
É claro que alguns discordarão de
alguns itens, mas minha lista começa com o desastroso futebol brasileiro
apresentado na Copa do Mundo. E daí? Eu adoro o esporte, sou são-paulina e me
desesperei com aquele timinho de nada. E, desculpas pelo trocadilho, estamos na
marca do pênalti quando o assunto é mercado de trabalho: o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas apresentou queda de
2,7% em setembro de 2014 na comparação com o mês anterior, atingindo 71,6
pontos, seu menor nível desde maio de 2009 — considerando os dados com ajuste
sazonal. Esta é a sétima queda consecutiva do índice, confirmando a tendência
de piora.
alguns itens, mas minha lista começa com o desastroso futebol brasileiro
apresentado na Copa do Mundo. E daí? Eu adoro o esporte, sou são-paulina e me
desesperei com aquele timinho de nada. E, desculpas pelo trocadilho, estamos na
marca do pênalti quando o assunto é mercado de trabalho: o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas apresentou queda de
2,7% em setembro de 2014 na comparação com o mês anterior, atingindo 71,6
pontos, seu menor nível desde maio de 2009 — considerando os dados com ajuste
sazonal. Esta é a sétima queda consecutiva do índice, confirmando a tendência
de piora.
A violência atinge
índices altíssimos em todos os estados. O país está em 7º lugar entre os 100
avaliados com o maior índice de homicídios. Até lá em Nova Odessa onde
moro, apesar de uma resistência heroica da guarda civil, a banalidade do mal
também está reduzindo a média de idade dos criminosos. Ontem vi um vídeo de
adolescentes invadindo um bar próximo à minha casa, de cara limpa, para
assaltar. Nunca se viu tanta denúncia de violência doméstica e os usuários e
traficantes de drogas já agem à luz do dia em todo lugar: nas escolas, nas
praças, nas ruas. Somente para comparação, segundo dados dos últimos estudos da
violência, nossas taxas de homicídio chegam a ser de 50 a 100 vezes maiores do
que em países como o Japão.
índices altíssimos em todos os estados. O país está em 7º lugar entre os 100
avaliados com o maior índice de homicídios. Até lá em Nova Odessa onde
moro, apesar de uma resistência heroica da guarda civil, a banalidade do mal
também está reduzindo a média de idade dos criminosos. Ontem vi um vídeo de
adolescentes invadindo um bar próximo à minha casa, de cara limpa, para
assaltar. Nunca se viu tanta denúncia de violência doméstica e os usuários e
traficantes de drogas já agem à luz do dia em todo lugar: nas escolas, nas
praças, nas ruas. Somente para comparação, segundo dados dos últimos estudos da
violência, nossas taxas de homicídio chegam a ser de 50 a 100 vezes maiores do
que em países como o Japão.
E o que dizer do cenário
político? Ainda bem que voto é secreto e eu não preciso expressar minha
intenção aqui, mas, contudo, entretanto, porém, todavia, posso dizer que ainda
não estou certa do que devo fazer e quem devo escolher entre os dois candidatos
que se apresentam para o segundo turno. Confesso, ainda, que não optei por
nenhum deles da primeira vez. Seja o que for, é consenso que o jeito que está
não dá. Espero que independentemente dos novos eleitos, apesar das perspectivas
negativas com relação ao final deste ano e início de 2015 em quase todos os
segmentos, o Brasil mais um vez confirme a tendência de gigante e se levante
mais uma vez.
político? Ainda bem que voto é secreto e eu não preciso expressar minha
intenção aqui, mas, contudo, entretanto, porém, todavia, posso dizer que ainda
não estou certa do que devo fazer e quem devo escolher entre os dois candidatos
que se apresentam para o segundo turno. Confesso, ainda, que não optei por
nenhum deles da primeira vez. Seja o que for, é consenso que o jeito que está
não dá. Espero que independentemente dos novos eleitos, apesar das perspectivas
negativas com relação ao final deste ano e início de 2015 em quase todos os
segmentos, o Brasil mais um vez confirme a tendência de gigante e se levante
mais uma vez.
Que venham ajustes
fiscais e novas políticas. Ainda temos pouco mais de dois meses para revermos o
que deu errado em 2014. Que com essa consciência, possamos também rever nossa
postura frente a tudo isso. Podemos começar com nosso voto. Ainda temos uma
chance: o que vai ser em 26 de outubro?
fiscais e novas políticas. Ainda temos pouco mais de dois meses para revermos o
que deu errado em 2014. Que com essa consciência, possamos também rever nossa
postura frente a tudo isso. Podemos começar com nosso voto. Ainda temos uma
chance: o que vai ser em 26 de outubro?
A Tantas
Comunicação é dirigida pelos jornalistas Juliana Freitas e Alberto Augusto e
elabora estratégias de comunicação integradas destinadas ao fortalecimento da
imagem e da credibilidade das organizações junto aos seus públicos. A Tantas
Comunicação conta com uma equipe de jornalistas e designers especializada
em comunicação empresarial, o que engloba os serviços de Assessoria de
Imprensa, Publicações Customizadas, Comunicação Interna, Monitoramento de Redes
Sociais e Conteúdo Web. Saiba mais: www.tantas.com.br
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elabora estratégias de comunicação integradas destinadas ao fortalecimento da
imagem e da credibilidade das organizações junto aos seus públicos. A Tantas
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Imprensa, Publicações Customizadas, Comunicação Interna, Monitoramento de Redes
Sociais e Conteúdo Web. Saiba mais: www.tantas.com.br
Renata
Rosa, assessora de comunicação da Tantas Comunicação, é jornalista, com ampla
experiência em assessoria de imprensa em órgãos públicos e privados.
Rosa, assessora de comunicação da Tantas Comunicação, é jornalista, com ampla
experiência em assessoria de imprensa em órgãos públicos e privados.