11 de outubro de 2014.
Previsões para o
setor imobiliário
setor imobiliário
Paulo Grandi
Após alguns anos de crescimento contínuo,
o mercado imobiliário começa a apresentar sinais de desaceleração. Até junho
deste ano, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o preço
médio do metro quadrado ficou abaixo da inflação, sendo o menor crescimento
desde 2011.
o mercado imobiliário começa a apresentar sinais de desaceleração. Até junho
deste ano, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o preço
médio do metro quadrado ficou abaixo da inflação, sendo o menor crescimento
desde 2011.
Apesar das liquidações promovidas pelas
construtoras, os preços, em geral, não tiveram queda expressiva como
alardeavam alguns economistas.
construtoras, os preços, em geral, não tiveram queda expressiva como
alardeavam alguns economistas.
Ainda em relação aos preços, o número
de lançamentos deve se ajustar ao ritmo de venda e assim eliminando o excesso
de oferta e preção nos preços.
de lançamentos deve se ajustar ao ritmo de venda e assim eliminando o excesso
de oferta e preção nos preços.
A desaceleração não significa crise no
setor e vários motivos explicam esse movimento. Primeiro porque o setor
imobiliário experimentou um boom nos últimos anos onde, por exemplo, em 2013 o
PIB do setorial apresentou um crescimento quase 7 vezes maior que o PIB
nacional e é natural que exista um esfriamento de um mercado altamente
aquecido. O fraco desempenho da economia como um todo, a copa do mundo e as
incertezas das eleições, também contribuíram para frear os investimentos no setor.
setor e vários motivos explicam esse movimento. Primeiro porque o setor
imobiliário experimentou um boom nos últimos anos onde, por exemplo, em 2013 o
PIB do setorial apresentou um crescimento quase 7 vezes maior que o PIB
nacional e é natural que exista um esfriamento de um mercado altamente
aquecido. O fraco desempenho da economia como um todo, a copa do mundo e as
incertezas das eleições, também contribuíram para frear os investimentos no setor.
O déficit habitacional ainda alto faz
com que as pessoas continuem comprando e recorrendo a financiamento
imobiliário. Segundo a Caixa Econômica Federal, que é a maior fornecedora deste
tipo de crédito, a projeção é que os financiamentos avançarão 22% este ano, com
injeção de mais de 100 bilhões de reais ainda este ano.
com que as pessoas continuem comprando e recorrendo a financiamento
imobiliário. Segundo a Caixa Econômica Federal, que é a maior fornecedora deste
tipo de crédito, a projeção é que os financiamentos avançarão 22% este ano, com
injeção de mais de 100 bilhões de reais ainda este ano.
Não se pode desvincular o setor
imobiliário da economia como um todo, então, se a situação econômica do pais
melhorar os imóveis tendem a acompanhar o ritmo, já se a situação piorar, o setor
não repetirá os bons resultados dos últimos anos.
imobiliário da economia como um todo, então, se a situação econômica do pais
melhorar os imóveis tendem a acompanhar o ritmo, já se a situação piorar, o setor
não repetirá os bons resultados dos últimos anos.
Paulo Augusto Grandi
é especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Bacharel em
Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul. Atualmente está
cursando Mestrado em Gestão de Negócios Internacionais pela Ohio University. É
diretor da Semeq Inc, professor da FGV Management e Diretor da GForte
Incorporações.
é especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Bacharel em
Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul. Atualmente está
cursando Mestrado em Gestão de Negócios Internacionais pela Ohio University. É
diretor da Semeq Inc, professor da FGV Management e Diretor da GForte
Incorporações.