COMO AJUSTAR AS FINANÇAS NAS FÉRIAS

13 de janeiro de 2016.
ARTIGO DE REINALDO DOMINGOS.

Férias são ótimas
para descansar, colocar as ideias no lugar, se divertir e passar mais tempo com
amigos e família. No entanto, em meio a tudo isso, tem o aspecto financeiro que
não pode ser descuidado, pois, caso contrário, esse período poderá se tornar
uma verdadeira dor de cabeça.
Muita gente,
infelizmente, volta à rotina com as finanças desequilibradas e fica bons meses
tentando colocá-las no lugar, o que acaba postergando a realização de alguns
sonhos maiores e não pontuais, como as férias. Esse requer um processo de
educação financeira, que passa por uma mudança de comportamento, por isso, deve
ser começado o quanto antes para já dar resultados em curto prazo.
Para quem está se
preparando para o fim dessa temporada, é preciso sentar e rever os gastos que
realizou e que ainda virão a ser pagas, juntando com parcelas remanescentes que
já tinha e as despesas fixas de todo mês que ninguém escapa. Esse será um
diagnóstico da situação financeira, para que possa analisar, comparar com os
ganhos do mesmo período e ver o que poderá ser feito.
Com isso, é possível
fazer alguns ajustes, principalmente no que se trata das despesas fixas, pois
as que já foram não dá para mudar. Por experiência no ramo de educação
financeira e com base em algumas pesquisas que saíram nos últimos tempos,
sabemos que é possível reduzir cerca de 20% dos gastos domésticos mensais, os
chamados supérfluos ou sobras.
Uma boa dica é
separar os gastos do período por categorias, assim, fica mais fácil saber o que
exatamente está passando dos limites e o que não consegue ser mexido. Quando os
números estão claros, é sempre mais fácil fazer diminuições e cortes.
Outro passo
importante é estabelecer objetivos de vida. Parece loucura querer realizar
sonhos em tempos de crise e em meio a endividamento, mas o que muita gente não
percebe é que é exatamente o fato de ter metas que nos faz ter foco e
disciplina, para gastar menos com coisas do dia a dia e mais com o que
realmente importa. É claro que de nada adianta ter sonhos e não saber quanto
eles custam, quanto você pode guardar por mês e em quanto tempo realizará.
Feito isso, é hora de
mudar a maneira que faz o orçamento financeiro mensal. A maioria recebe seu
ganho, subtrai seus gastos mensais e o que sobrar – se sobrar – faz alguma
coisa prazerosa. Vamos fazer diferente: Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Assim, o
padrão de vida será redefinido. A princípio, o poder de compra parecerá
diminuído, mas, com o tempo, verá que as realizações de vida estarão
garantidas, o que tem muito mais valor.
Por fim, e tão
importante, deve-se aprender a poupar, fazendo com que o dinheiro trabalhe a
seu favor. Ou seja, é importante investir a quantia de dinheiro destinada para
cada sonho de acordo com o prazo em que ele será realizado. Por exemplo, para
os de curto prazo (até um ano), é interessante aplicar o dinheiro em algum
título do Tesouro Direto. Para médio prazo (de um a dez anos), os títulos
também são bons, assim como CDB e Fundo de Investimento. E para longo prazo
(acima de dez anos), os títulos também se encaixam, além de Previdência Privada
e ações. Vale a pena pesquisar mais sobre o assunto e procurar ajuda de
especialistas.
Reinaldo Domingos é
mestre em Educação Financeira, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e
Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo
Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
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