EVENTO PROMOVIDO PELA FETTE COMPACTING REÚNE PLAYERS DO SETOR FARMACÊUTICO

O Mercado
Farmacêutico deve movimentar R$ 87 bilhões em vendas no Brasil em 2017, de
acordo com estimativa da consultoria IMS Health. O segmento cresce
aceleradamente e deve chegar ao próximo ano com o dobro do mercado de varejo de
cinco anos atrás.

No mercado mundial, a
participação do bloco dos países 
emergentes aumenta a cada ano. A participação dos EUA no mercado
prevista para 2016 é de 31%; Europa, 13%; Japão, 10%; emergentes, 31%. Em 2006,
os EUA respondiam por 41% do mercado mundial; Europa, 19%; Japão, 10%;
emergentes, 14%. Os emergentes, portanto, devem atingir o dobro da participação
na receita global nestes últimos dez anos. Mas a produção de insumos ainda está
concentrada nos mercados maduros. Situação que só muda com investimento em
pesquisa e educação, na análise da consultoria IMS Heath.

Pensando no
crescimento desse mercado a Fette Compacting, uma empresa do Grupo alemão LMT,
líder mundial no mercado de máquinas compressoras para a indústria
farmacêutica, com filial brasileira em Campinas, que atende todo o mercado
brasileiro e da América do Sul, promove nesta quinta feira (03/03) o Primeiro
Fórum Internacional Fette Compacting em Campinas reunindo presidentes e
diretores de empresas e entidades farmacêuticas, tecnológicas e de
desenvolvimento, entre elas PróGenéricos, Biolab Sanus Farmacêutica, IP
Desenvolvimento Empresarial, Price Waterhouse Coopers, Image Age TV e Fette
Compacting. Com o tema “As Perspectivas e Oportunidades para o Setor
Farmacêutico em Tempos Difíceis”, a Fette pretende debater sobre as
macrotendências da produção e comercialização de fármacos, que em todo o mundo
cresce em grau de importância e atenção na sociedade, nos governos e nos
organismos regulatórios. Serão abordados neste fórum a crescente internacionalização
das empresas brasileiras, principalmente no mercado latino-americano, medicamentos
genéricos e similares; pesquisa e desenvolvimento nos laboratórios nacionais; novas
formas de produzir medicamentos em tempos de Internet das Coisas (Internet of
Things); e as mudanças no acesso do consumidor final aos novos medicamentos.

O diretor geral da
Fette Compacting no Brasil, Edilson Viola,  disse que o evento vai reunir cerca de 60
participantes de diversos players do setor. “A gente conseguiu um poder de
mobilização muito grande para esse evento fruto do trabalho da equipe e da
reputação da Fette no mercado e vai ser uma oportunidade de debater temas
importantes e um excelente networking. Desejamos que o debate gerado neste
encontro de especialistas nos indique as macrotendências deste mercado em um
médio prazo, respondendo às perguntas essenciais sobre como a evolução
tecnológica nos afetará como agentes na produção e comercialização de fármacos
e também como consumidores. Vamos falar do futuro e de um futuro brilhante”,
diz.

Para discutir este
cenário e analisar tendências, foram convidados para compor a mesa de debates:

– Telma Salles –
Presidente executiva da PróGenéricos

– Ingo Plöger –
Presidente da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional Ltda

– Dr. Dante Alario
Jr. – Presidente técnico-científico da Biolab Sanus Farmacêutica Ltda

– Leandro Spadini –
Partner consulting da Price Waterhouse Coopers

– Fernando Borges
Coelho de Souza – Sócio-proprietário da Image Age TV

– Mr. Rainer Krügmann
– Diretor Global da Fette Compacting Alemanha

– Mr. Norbert
Pöllinger – Diretor de Desenvolvimento Global da Glatt Alemanha

– Mr. Johannes Mayer
– Diretor da Uhlmann Alemanha

Em 2016 completam 5
anos que a Fette Compacting promove um evento técnico no mês de setembro
convidando profissionais das empresas para uma visitaà instalações da Fette em
Campinas.

A filial da Fette
Compacting no Brasil atende 50 clientes e ocupa a terceira posição dividida com
a India em volume de negócios para a multinacional alemã ficando atrás apenas
dos Estados Unidos e da matriz na Alemanha.

Desde os anos 90, a
Fette Compacting tem estabelecido uma rede internacional de Centros de
Competência para fornecer serviços a seus clientes localmente. A unidade do
Brasil atende toda a América do Sul, tendo como principal missão ser um centro
de excelência em serviços, a exemplo do que ocorre na Alemanha, Estados Unidos,
Índia e China.

No Centro de
Competência de Campinas são oferecidos treinamentos para clientes em salas que
simulam o ambiente farmacêutico, com os mesmos equipamentos utilizados na
produção industrial.

Edilson Viola disse
que a crise econômica que atinge o Brasil também atingiu a cadeia da indústria
farmacêutica, mas numa proporção bem menor. Segundo ele, os investimentos foram
congelados, ou seja, no caso da Fette Compacting houve uma redução na aquisição
de máquinas novas por parte dos laboratórios farmacêuticos. Muitas indústrias
optaram, por enquanto, em atualizar e promover a manutenção das máquinas
existentes em seus parques industriais e reduziram um pouco mais a velocidade
de seus projetos de investimento. “Novas linhas e novos investimentos estão
frios. Se o mercado reagir um pouco o quadro muda, pois o empresário tem
dinheiro e é um setor extremamente capitalizado e o que estão fazendo é olhar
para o próprio parque fabril operando com as máquinas já existentes. O nosso
negócio é vender máquinas e prestar serviços de pós venda. O setor de máquinas
novas é tocado por investimentos em plantas novas ou em linhas novas de
produção, ou seja, ampliações nas fábricas existentes, o que não está ocorrendo
nesse momento. O setor de serviços é o que nos mantém em pé neste momento”,
diz.  

Dentro do planejamento
estratégico da unidade brasileira está a conquista de novos clientes,
principalmente, laboratórios menores. “Nós temos todo o mês de maio uma importante
feira do setor que acontece no Transamérica em São Paulo que é  o FCE Pharma, que é a mais importante do
setor, no qual estaremos lançando uma nova máquina, um modelo mais econômico adaptado
ao momento econômico enfrentado no Brasil”, finalizou.

Foto 1 – Gerente geral da Fette Compacting no Brasil, Edilson Viola.

Fotos 2 e 3 – Treinamento de técnicos na unidade da Fette Compacting em Campinas.

Crédito: Gisele Bertinato.