EX-CAPITÃO DO BOPE É CONVIDADO DA MAGNUM BLINDAGENS PARA PALESTRA

27 de agosto de 2014.
A Magnum Blindagens, instalada em
Campinas, promove nesta quarta feira (27/08), em sua sede na Avenida Dr.
Antonio Carlos Couto de Barros, 2.432, no distrito de Sousas, em Campinas  uma palestra, às 19h, para seus clientes, ministrada
pelo consultor na área de segurança pública, o sociólogo, Rodrigo Pimentel, ex-capitão
do BOPE no Rio de Janeiro e criador do famoso personagem Capitão Nascimento dos
filmes Tropa de Elite I e II. Segundo o diretor da Magnum Blindagens, Sandro
Faria, a ideia é que as pessoas tenham uma ideia da importância da blindagem
como uma forma de minimizar o impacto da violência e também na geração de
conforto.  “Queremos mostrar como
aconteceu a interiorização da violência e, também, falar sobre dicas de
segurança e mostrar como são aplicados os vidros e pneus blindados nos carros”,
diz.
Rodrigo Pimentel disse que a migração do crime para o interior é um
problema crônico no Brasil. “Infelizmente isso é muito pouco pesquisado e
investigado. Eu sou policial e sociólogo e a gente tem uma presunção que essa
migração do crime seja em função do advento crack. Eu converso com vários
delegados de diversas cidades do Brasil. Todos os homicídios registrados de
alguma forma estão relacionados a uma dívida, a uma disputa territorial ou a
uma ação de roubo e de furto para obter dinheiro para comprar o crack. Cidades
que você não tinha o crack há 14 anos, os índices de violência eram muito
menores”, diz.
Com relação ao mercado de blindagens Pimentel lembra que em 2002 o
Brasil alcançou a liderança mundial no mercado de blindagens superando a
Colômbia e o México. “Era um mercado centrado no Rio de Janeiro, em São Paulo e
eventualmente no Recife que você tinha o blindado. Na nova onda da blindagem
você tem cidades do interior e periféricas ao Rio de Janeiro, que são Niterói,
São Gonçalo, Teresópolis e Friburgo e cidades periféricas de São Paulo”,
comenta.
Rodrigo Pimentel disse ainda
que em 2002 a blindagem de veículos custava em torno de US$ 55 mil e hoje essa
blindagem pode chegar a R$ 42 mil, o que tornou o acesso mais viável à classe
média. “A gente associava a blindagem do Rio de Janeiro em 2002 à figura do
magnata, o cara muito rico e quem tinha uma blindagem era o empresário. Você
não tinha nenhum profissional liberal no Rio de Janeiro com blindagem como
professor, médico, advogado e funcionário público. Hoje a blindagem tem um
preço mais acessível à classe média. Tem 
uma outra questão também é que a violência na capital , ela tem um
impacto na produção do medo. No interior esse impacto é muito maior. Antes você
podia associar a blindagem a algum sintoma de uma doença do medo. Hoje a
blindagem é mais que um item de segurança. É um item de conforto. Você não
passar pelo dissabor  de ter um bandido
batendo com uma arma na janela do seu carro, o susto com a aproximação de
motociclista, que pode ser um bandido ou um pedinte que pode ser um assaltante
disfarçado, com um carro blindado você não tem mais essa preocupação. O desconforto
da pessoa pegar a sua bolsa, a sua carteira ou o seu smartphone torna-se inexistente”,
avalia.
Pimentel destacou que hoje uma família classe média tem uma preocupação
de ter pelo menos um carro blindado. “É muito comum você ver pessoas blindando
carros mais baratos, que não seja um carro clássico executivo. Hoje o
profissional liberal prefere que um caro da família seja blindado e que fique
com a esposa para levar o filho na escola e para proteger a família da onde de
violência. Em algumas situações para uso do filho para ir a faculdade e ter uma
preocupação a menos com a violência”, diz.

Rodrigo Pimentel deixou claro que a palestra não tem por objetivo levar
o pânico e o medo às pessoas, mas mostrar 
a importância da blindagem m função da interiorização da violência e
muitas vezes atrelada ao crack através de pequenas ações de roubos e furtos em
semáforos e uma outra abordagem sob o ponto de vista econômico que consiste na
mudança do perfil do usuário que passou do empresário para a dona de casa que
vai levar o filho na escola.
O diretor da Magnum Blindagens, Sandro
Faria, disse que ao contrário do que muitos pensam, não basta ter um carro
blindado para se proteger, tudo tem que combinar com o preparo de quem o usará.
A Magnum entrega um manual do usuário onde é possível encontrar entre
informações de garantia, manutenção, algumas dicas de segurança, que também são
explicadas e fornecidas pelo técnico que faz a entrega do veículo. “Nossos
clientes devem sair daqui após a entrega tranquilos por que compraram um item
de segurança e que precisam seguir algumas dicas para não ter qualquer tipo de
dor de cabeça”, esclarece Faria. 
Fotos de 1 a 4 – Rodrigo Pimentel.
Crédito: Divulgação.
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