LESTE REAL ESTATE SE DESTACA EM PLENO A CRISE FINANCEIRA BRASILEIRA

08 de março de 2016.
A crise financeira
tem desestabilizado grande parte do mercado brasileiro, no entanto alguns
segmentos tem sido beneficiados, como é o caso da Leste Real Estate. Atualmente
com um portfólio proprietário de aproximadamente R$ 250 milhões e um VGV sob
gestão, próprio e de terceiros de aproximadamente R$ 2 bilhões em todo o
Brasil, atua em gestão de incorporações residenciais, corporativos,
loteamentos, ativos imobiliários estressados e estruturação de produtos imobiliários
financeiros. A leste tem escritório administrativo em Campinas e unidades em
São Paulo, Rio de Janeiro e Miami, nos Estados Unidos.
Segundo o diretor
comercial da Leste Real Estate, Otair Guimarães, a procura pelos serviços da
empresa dobrou em 2015 em relação a 2014. Otair Guimarães explica o que são
imóveis estressados. “Imóvel estressado é todo aquele imóvel que não está apto
à venda. Pode ser por problema ambiental, por problema de dívida,  algum problema na matrícula, discussão
jurídica, alienação e ocupação. As pessoas que não conseguem desenrolar esse
problema, a justiça encaminha para leilão, bancos compram carteiras de papéis
que vem com alienação ou vem com imóvel como garantia, mas tem um problema para
resolver, muitas vezes precisa de um acordo ou e alguma coisa assim, você
compra a ação direta, ou seja, compra o direito creditório sobre aquela
discussão e tenta resolver o problema dessa forma”, explica.
Guimarães diz ainda que
os imbróglios desenrolados pela Leste podem ser provenientes de carteiras de
crédito, bancos, leilões e outros meios. Ele diz que imóveis impedidos de serem
negociados por questões financeiras e judiciais são comprados pela Leste, têm
as pendências sanadas e, uma vez liberados, podem voltar ao mercado.
Para resolver esses
imbróglios a Leste Real Estate conta com uma equipe extremamente técnica. Esses
técnicos são muito especializados nessas questões com conhecimento profundo de
leis de desapropriação, de condomínios, de loteamentos, entre outros, na busca
de regularização e liberação seja imóvel comercial e residencial ou mesmo
terrenos em áreas urbanas e rurais como fazendas.   
Ricardo Cardoso,
sócio da Leste Real Estate, diz que outra frente da Leste muito requisitada nos
últimos tempos é a gestão ativa para conclusão de empreendimentos, buscando
alternativas jurídicas, societárias, regulatórias, de engenharia e comercial
para finalizar a construção. Segundo ele, esta é uma demanda para os próximos
10 anos. “Nós já trabalhamos para alguns bancos em prédios com incorporadoras
que foram iniciadas as obras e a construtora por problemas  de crédito financeiro, por dificuldade de
vendas ou mesmo erros de projeto não conseguiu terminar e abandonou a obra. A
empresa vai à falência e aquele prédio que já tem até unidades vendidas para o
consumidor final se transforma em um esqueleto dentro da cidade. Esse é um
mercado que os bancos tem procurado a gente parta dar uma solução antes da
falência da construtora ou incorporadora, pois a maioria das construções conta
com financiamento dos bancos. Se a incorporadora falir todos que compraram o
apartamento perdem, perde a municipalidade, perde a vizinhança porque fica aquele
esqueleto no local”, diz.
A Leste ultrapassou a
marca de 600 imóveis analisados e em fase de gestão em todo o território
nacional, totalizando mais de R$ 1 bilhão em ativos, obtidos por meio de
parcerias com grandes bancos brasileiros.
Guimarães salienta
que esse processo regulatório traz vários benefícios à cidade porque gera
movimentação de recursos, estimula novos empreendimentos e diminui o número de
áreas e prédios com aspecto abandonado.
Entre os projetos que
fazem parte do portfólio da Leste Real Estate está a gestão do falido Banco
Bamerindus com imóveis espalhados por todo o Brasil. Além disso, recentemente a
empresa montou um departamento agrícola com engenheiro agrônomo e topógrafo
especializado em fazendas, face a terem pego algumas propriedades rurais onde o
banco é cliente e proprietário do documento da fazenda, mas a área está
invadida e a Leste tenta um acordo junto com o município para desocupação de
forma pacífica para que o banco recupere a propriedade ou que se venda a
propriedade para as pessoas que invadiram o local.
Há o exemplo do
edifício de 9 andares na Rua Proença, 1.233, no Jardim Proença, em Campinas,
cujo abandono de mais de 10 anos por falência da antiga construtora, está com
os dias contados. Depois de adquirir o prédio em leilão e de sujeitá-lo à
análise e certificação da Falcão Bauer – referência em análises de engenharia –
a Leste providenciou a retomada das obras, que está livrando a vizinhança do
“esqueleto” de prédio.
Outro caso é do Technoway,
área da antiga fábrica de cobre localizada na Fazenda Pau D´Alho, dentro do
Parque II do Polo de Desenvolvimento de Alta Tecnologia, o Ciatec II. O terreno
de 20 mil m2, comprado em leilão, ganhou um projeto de retrofit de 3.600 mil m2
e construção de mais três torres, totalizando 28.950 m2 de área construída.
A Leste atua em três
linhas de fundos de investimento: veículos líquidos, que investem em ações,
moedas e renda fixa, incluindo arbitragem de risco; fundos de crédito com
lastro em imóveis; além do fundo especializado em demandas judiciais
complicadas, loteamentos e incorporação imobiliária.
Fotos de 1 a 3 –  Diretor comercial da Leste Real Estate Otair Guimarães.
Crédito: Divulgação.
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