PROMESSAS OU PLANO DE AÇÃO 2015

08 de janeiro de 2015.
COLUNA DA PROFESSORA E PSICÓLOGA ELINE RASERA

Pronto. Promessas feitas para o
próximo ano. Renovamos algumas e criamos outras.
“Nesse ano novo eu prometo…”
Interessante, curioso e ao mesmo
tempo “insistentemente esperançoso” esses desejos que temos para que o futuro
nos traga realizações, abundância e um mundo melhor. É esse acreditar que nos
move e nos torna talvez, mais próximos, mais solidários e melhores como seres
humanos.
Sem dúvida, nos esforçamos. Vamos
começar aquele regime, ir para a academia ou iniciar um programa de saúde,
física e alimentar. Nesse ano, a pós-graduação, MBA ou o curso de inglês.
Também não pode faltar a poupança para o carro novo, ou a viagem ao exterior,
quem sabe a mudança de emprego. E tantos outros.
Planos, promessas, desejos. Tudo é
pensado e sentido com a mais absoluta sinceridade e vontade.
Mas, embora estejamos, nessa época,
todos transbordando de sonhos e esperanças, o que faz com que grande parte
deles não se concretizem ou se percam no meio do turbilhão de situações do
dia-a-dia que farão parte de nossas vidas, queiramos ou não, assim como os
sonhos.
Fazemos os planos e até damos alguns
passos, mas por que não conseguimos levar adiante? O que impede?
Alem das contingências, encontrar
significância que dará motivação.
É a motivação que nos move para a
realização. Ela começa como um impulso, uma necessidade, um certo
“desconforto”, e essa necessidade ativa um comportamento que se expressa em
movimento, ação em direção a algo. E motivação, segundo Frederick Herzberg,
psicólogo americano, implica em fazer aquilo que é muito significativo para
cada um.
E após encontrar esse significado,
que tal um Plano de Ação? Daqueles que colocamos na porta da geladeira para
emagrecer ou no computador para fazer um curso. O importante é deixar bem à
vista, quase incomodando.
Nada muito complexo. O Plano de Ação
deve começar com uma tarefa (um pequeno passo) a ser realizada para alcançar o
objetivo, a data de início e término, os possíveis obstáculos e um Plano B (uma
outra ação que substitui a anterior para vencer o obstáculo, porém, mantendo a
meta). 
Depois, definir outras tarefas, passo
a passo, até atingir o objetivo determinado. Simples assim!
Sonhar, pensar, sentir, realizar.
Assim concretizamos os desejos, transformando-os em metas. Mas entre o sentir e
o acontecer, uma infinidade de coisas podem impedir sua realização.
Portanto, se não encontrarmos
motivação (motivo para a ação), ou seja, algo que realmente tenha significado,
e não o transformarmos em meta, objetivo a ser alcançado, será grande a
possibilidade desse desejo ser esquecido, deixado de lado.
E para completar o Plano de Ação,
após a realização de cada passo, descrever o sentimento, ajuda potencialmente a
reforçar o significado da meta.
Ter o desejo, encontrar o que isso
significa para a vida, fazer um plano, escrever, dar foco e comandos ao cérebro
de maneira que, nossa vontade  seja maior que nossa própria natureza.
E por falar em desejo, vamos juntos
sonhar e realizar um Plano de Ação pela Paz no Mundo. Qual ação terei para
contribuir com um mundo melhor?
“2015 feliz e minha gratidão a todos
que nos acompanham e nos prestigiam.”
Eline Rasera, psicóloga, coach e
professora do curso de Pós-graduação em Administração de Empresas da IBE-FGV.
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