SONDAGEM DA THOMSON REUTERS REVELA IMPACTOS E DESAFIOS DO SISCOSERV

Às vésperas de complementar dois anos
da implantação do Siscoserv (Sistema Integrado de Comércio Exterior de
Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio),
a Thomson Reuters, provedor líder mundial de soluções e informações inteligentes
para empresas e profissionais, compila os resultados de uma sondagem de opinião
realizada por meio de sua vertical de negócios de Comércio Exterior (GTM, na
sigla em inglês) junto às maiores empresas importadoras e exportadoras da
balança comercial sobre os impactos e desafios desta nova exigência do Governo
que incide sobre todas as operações de importação e exportação de serviços
realizados pelas empresas brasileiras (exceto Simples e MEI), entidades
culturais, desportivas e religiosas e pessoas físicas cujas operações excedam
U$ 30 mil mensais.

O estudo, que ouviu 26% das 50
maiores importadoras e 16% das 50 maiores exportadoras do Brasil, mostrou que
somente 71% das
empresas realizaram registros no Siscoserv desde o início de sua vigência. Do
total, apenas metade das
empresas ouvidas afirmaram estar em total conformidade com o Siscoserv.

Entre as principais razões para isso, a sondagem mostra um índice
acentuado de dúvidas sobre quais eventos e operações devem ser registrados no
Siscoserv e sobre as classificações destes registros usando a Nomenclatura
Brasileira de Serviços (NBS): 21% dos
entrevistados têm dificuldades em obter as informações dentro das áreas na
empresa a serem registradas no sistema; 29% alegam que há falta de um processo interno para as
operações passíveis de registro no Siscoserv; e 14% das empresas têm dificuldades na classificação NBS
(Nomenclatura Brasileira de Serviços) das operações de serviço. Outra
dificuldade mencionada por 36% da
base é a falta de um sistema informatizado que permite integração de dados
e o controle e envio dos registros.

Apesar de 93% das
empresas estarem cientes da importância de realizar os registros internamente
para controle, 36% ainda
não sabem quais os riscos que correm em caso de não cumprimento as normas da
obrigação e 29% afirmam
não saber exatamente quais casos devem ser registrados no Siscoserv.

De acordo com o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil transaciona
anualmente mais de U$ 100 bilhões em serviços com um déficit de U$ 35 bilhões
(importação x exportação). Com o Siscoserv, o governo pretende identificar com
assertividade o que está sendo vendido e contratado para criar políticas
públicas, incentivar a exportação de serviços e proteger áreas sensíveis da
economia nacional. “Os resultados dessa sondagem surgem
como ponto de atenção”, diz Menotti Franceschini, Diretor Geral dos negócios de
Comércio Exterior da Thomson Reuters no Brasil. 

Segundo ele, a exigência de
registro das operações para o Fisco passou a vigorar em 01/08/12, e, desde
01/10/2013, a regra vale para todas as operações impactadas. “É preciso reverter
no curto prazo esse significativo índice percentual de empresas que não têm
pleno entendimento dos impactos gerados para seus negócios no caso de não
registro ou mesmo de incongruências ou inexatidão dos dados registrados a fim
de proteger seus negócios e impactar positivamente nos resultados da nossa
balança comercial, além de evitar multas impactos financeiros para as próprias
empresas”, explica.

Com a conclusão da aquisição da
T.Global (que operava com as marcas SOFTWAY, Trade-Esasy e Softleasing) em
abril de 2013, a Thomson Reuters marcou sua entrada no segmento de gestão do
Comércio Exterior. Dispondo atualmente de uma equipe altamente especializada
nesse segmento, a companhia oferece ao mercado uma completa suite de soluções
tecnologicas e de conteúdo que se integram à reconhecida e respeitada marca
global ONESOURCE, provendo soluções no Brasil e em diversas outras regiões do
mundo.