RCO AMPLIA FÁBRICA EM TAMBAÚ, LANÇA NOVOS PRODUTOS E PREVÊ CRESCIMENTO DE 20% EM 2015

7 de agosto de 2015.

O
ano de 2015 teria tudo para brecar a RCO, pois a construção civil, de modo
geral, está em modo de espera e os projetos de infraestrutura também caminham de
forma lenta, mas a empresa, fabricante de centrais de concreto e silos de
armazenagem, resolveu partir para o ataque. A estratégia é aperfeiçoar seus
produtos, criando equipamentos diferenciados e com maior tecnologia, ampliar o
conhecimento detalhado dos clientes e investir nas suas duas unidades de
produção sediadas em Tambaú, no interior de São Paulo. Em termos de resultados,
as iniciativas devem levar ao crescimento de 20% em 2015, percentual suportado
tranquilamente pelo aumento de 35% nas instalações de sua fábrica principal.
“Nossa meta é totalmente realista, porque estamos ganhando espaço de mercado,
mesmo que o crescimento seja mínimo em 2015”, resume Carlos Donizetti de
Oliveira, diretor executivo da RCO.
A
experiência de mais de 20 anos de mercado, e há 07 atendendo o mercado
consumidor de centrais de concreto e silos de armazenagem deu à RCO um fôlego
para posicionar equipamentos como a tecnologia de silo horizontal adotado pelo
Consórcio Linha 4 Sul, construtor da linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. Mas,
desde 2014, a empresa criou um departamento exclusivo para entender melhor o
que os usuários esperam de centrais de concreto e silos de armazenagem.
Trata-se do Serviço Ampliado Direcionado (SAD). O departamento tem uma agenda
prevista de 700 auditorias in loco
nos clientes da RCO até o final do ano.
O
levantamento mais recente envolveu a visita a mais de 250 plantas no Brasil e
apontou os principais pontos de melhoria. “Com base nos dados reais de operação,
criamos o Índice RCO, que mede a performance das centrais e silos de concreto,
ressaltando o aumento da produtividade e conferindo maior segurança em campo”,
explica Oliveira. Inédita no setor, a criação do SAD cria uma massa crítica de
informações que pode orientar novos clientes da RCO a tirarem o máximo de
produtividade de seus equipamentos.
O
melhor conhecimento do cliente, e do momento atual da economia brasileira,
também impulsionou a RCO a destacar soluções mais compactas para empresas que
começam a entrar no mercado de produção de concreto. Duas dessas soluções são
destaques no Concrete Show desse ano: a Central Dosadora de Concreto Móvel
Nomad D-20 e o Silo Aparafusado Vertical com diâmetro de 3000 mm. Nos dois
casos, a principal característica é a mobilidade. O silo, por exemplo, com
montagem aparafusada permite que seja deslocado, rapidamente de uma obra a
outra, diferenciando-se dos modelos montados com solda. Além disso, a logística
para transporte destes novos equipamentos é reduzida e ainda podem ser
transportados em contêineres. Já a Nomad D-20, com capacidade para 20 m³/h,
pode substituir centrais dosadoras tradicionais. No Concrete Show 2015, ela
será apresentada em conjunto com um silo horizontal, outra diferenciação da
RCO. “Ambos representam bem nossa campanha “Equipamentos Compactos – Grandes
Resultados”, nosso mote para novos mercados.”, explica Oliveira.
A
Nomad RCO acaba de ser escolhida como a vencedora do Prêmio Techné de Inovação
na Construção Civil 2015 – iniciativa da Editora PINI em conjunto com a Revista
Téchne, cujo objetivo é identificar e premiar empresas pelo desenvolvimento de
produtos, sistemas construtivos ou equipamentos inovadores, capazes de melhorar
a produtividade nas obras e o desempenho do ambiente construído.
Além
de novas soluções, a RCO vai destacar soluções inovadoras já adotadas no
Brasil. É o caso do silo horizontal, cuja maior vitrine brasileira é a
construção da Linha 4, do Metrô do Rio de Janeiro. Três deles estavam alocados
na obra e foram especialmente desenhados em função da limitação de altura dos
túneis da via em construção. A eficiência do equipamento é garantida pelo
sistema de extração de material exclusivo da RCO, onde o processo é realizado
através de rosca transportadora tipo calha. Essa tecnologia oferece escoamento
perfeito do material devido ao contato que ele tem com a rosca transportadora
ao longo de todo o percurso do helicoide (hélice), presente na parte inferior
do silo.
A
marca RCO também está presente em processos inovadores como o da AVS Artefatos,
do Rio Grande do Sul. Fabricante de blocos de concreto leve, a companhia é a
primeira, no Brasil, a adotar o poliestireno (isopor) como ingrediente da
produção de concreto leve, material que pode reduzir, em média, 30% do custo
total de obras. Além de sustentável, a tecnologia agrega uma economia média de
30% no custo final de uma obra em relação à alvenaria tradicional. Na planta da
fabricante gaúcha, os dois silos modelo S-70-98, têm capacidade para armazenar
98 toneladas de materiais: um deles é abastecido com cimento Portland e o outro
com cinzas volantes de carvão, operando em sincronia para abastecer os
equipamentos de mistura que alimentam a produção do bloco celular.
Outra
novidade da RCO no Concrete Show 2015 é o dispositivo que aumenta a segurança
da operação de silos verticais e horizontais da própria marca ou de outros
fabricantes. O sistema inclui sensores, painéis eletroeletrônicos e avisos
sonoros, indicando os níveis de armazenagem do silo. A tecnologia também
monitora a ocorrência de excesso de pressão no interior do equipamento. Com
esses dados, os técnicos e responsáveis conseguem evitar possíveis riscos de
explosões ou implosões, acidentes com colaboradores e entupimentos de filtros.
Além da segurança dos operadores, o dispositivo de segurança amplia a
durabilidade estrutural do silo. “O risco de explosões sempre deve ser
avaliado, principalmente em locais fechados como os túneis, mas a instalação do
dispositivo é opcional”, detalha Oliveira. 
Primeira
no Brasil a oferecer um processo completo para instalação de usinas de
concreto, incluindo planejamento, processos e equipamentos eficientes, a RCO
vai reforçar a “inovabilidade” do Projeto FIT. Diferenciado, o modelo inclui
serviço completo de consultoria para dimensionamento do negócio, incluindo
escolhas logísticas, definições dos equipamentos e treinamento de mão de obra.
Esta inovação inclui ainda um roteiro completo de informações necessárias para
o planejamento estratégico na montagem de plantas para produção de concreto usinado.
O
FIT está apoiado em três pilares: inteligência, economia de recursos e redução
no período de implantação. Entre os principais serviços, o FIT oferece estudo
de viabilidade econômica e elaboração do planejamento estratégico, incluindo
aspectos de marketing, organograma e projeções de fluxo de caixa. “Ainda
engloba projeto arquitetônico, instalação e start-up
dos equipamentos e construção de prédio administrativo”, completa Oliveira.
Para
comprovar a eficiência do projeto, a RCO está construindo uma planta piloto em
Tambaú, interior de São Paulo, ao lado da filial da empresa. Dessa forma,
clientes e parceiros poderão acompanhar de perto o funcionamento do FIT.
Fundada em 1991, na cidade de
Tambaú/SP, a RCO é uma empresa 100% brasileira focada em soluções e qualidade
para quem produz, gerando maior eficiência nos processos industriais. Possui
duas unidades fabris, que juntas somam aproximadamente 15 mil m², além de uma
área para futura expansão, de 50 mil m², ambas localizadas em Tambaú.
Atende ao segmento da construção civil
com as centrais de concreto e silos de armazenagem e ao segmento de pneus,
automobilístico e industrial geral, fornecendo sistemas de transportadores e
logística, equipamentos especiais, caldeiraria e serviços de usinagem em geral.
Com um perfil ousado e inovador a
empresa foi fundada por Roque Carlos de Oliveira e é dirigida atualmente pelos
filhos, Carlos Donizetti de Oliveira e Roque Carlos de Oliveira Junior, que
mantiveram o perfil visionário do pai.
Foto 1 – Carlos Donizetti de Oliveira, diretor executivo da RCO.
Foto 2 – Silo Horizontal.
Foto 3 – Central Dosadora de Concreto Móvel Nomad D-20.
Crédito: Divulgação.
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